quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Resenha do livro "O menino sem imaginação"

     Tavinho tem três aparelhos de televisão em seu quarto. Babá, que é uma TV mais antiga que o viu crescer, está com ele desde bem pequeno. Plim-Plim que é uma TV mais moderna, mais rápida e mais dinâmica, e Fantástica que é uma televisão ultra-moderna, cheia de novidades e tecnologia avançada.
     O garoto trata suas três televisões como se fossem seres humanos, passa o dia todo assistindo as três ao mesmo tempo. Com isso, o garoto é desprovido de sua própria imaginação, já não é mais capaz de "criar" imagens ou pensamentos sobre assuntos que já não tenha visto. Ele é tão viciado que ao sair na rua não pode ver uma TV ligada.
     Certo dia, ocorre um pane no sistema de telecomunicações e o Brasil todo fica sem televisão. Com esse acontecimento o país fica de pernas pro ar, porque afinal como viver sem aquelas imagens? Novas doenças foram causadas pela falta da TV, pessoas chegaram a ponto do suicídio por não suportarem a ausência da televisão e pela solidão. Em resumo, a maior parte da população teve resultados negativos.
     A família de Tavinho vai a loucura, todos eram acostumados a verem televisão sempre. O garoto se encontra em uma situação em que é obrigado a usar sua imaginação, o que é um desafio e tanto para ele, mas para que isso aconteça ele tem de passar por um processo de desintoxicação da televisão. Com o tempo, a família de Tavinho percebe que é possível sim viver sem a telinha ligada e a sala de televisão acaba sendo transformada em uma biblioteca cheinha de livros.
     Finalmente o sinal volta. São o produto principal nas lojas, mas Tavinho e sua família já não precisam de TV, nem sentem falta, porque aprenderam finalmente a usar sua imaginação.
     Hoje em dia os aparelhos eletrônicos são muito utilizados, porém a maioria das pessoas não usa-os com responsabilidade e acabam criando um certo vício, o que prejudica bastante a vida de todos em relação a comunicação e seus afazeres. Aparelhos como televisão, computador entre outros, são bons sim , mas desde que sejam usados com responsabilidade.



 

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